MOGAI
SIGNIFICADO
A sigla criada em 2014 significa "Marginalized Orientations, Gender Alignments and Intersex", ou, na tradução, "Orientações e Alinhamentos de gênero Marginalizados e [pessoas] Intersexo". Portanto, em sua definição, MOGAI se refere a qualquer orientação e/ou alinhamento de gênero que sejam socialmente marginalizados na visão ocidental e pessoas intersexo.
MOGAI foi criado para ser um sinônimo mais abrangente e mais facilmente oralizado que a sigla comum (LGBTQIA+).
"Como assim mais abrangente?"
LGBTQIA+ tem várias variações, e, nenhuma delas, incluí todas as identidades, grande parte sendo ignoradas ou deixadas em segundo plano, sendo representadas pelo "+". O acrônimo mais amplo é LGBTTQQIAAP entretanto é o menos usado, o geralmente utilizado é LGBT, justamente o que menos abrange a comunidade.
"Como assim mais facilmente oralizado?"
A abreviatura que usamos é verbalizada letra por letra, como soletrar uma palavra. Acaba se tornando complicado lembrar de todas as letras e, principalmente, oralizar a sigla. Quanto mais inclusiva tentamos a transformar, adicionamos mais letras e a deixamos muito mais complexa.
MOGAI é prático e representa qualquer um não CHAP, também é comumente descrito como o "+" do LGBT+, o que não está errado, apenas incompleto.
ORIGEM
Assim como diversas outras siglas alternativas para LGBTQIA+, MOGAI surgiu com a proposta de ser mais inclusivo, e, diferente dos outros termos, não ser problemático.
A história dos sinônimos começa em 1964, com o livro "As minorias eróticas" de Dr. Lars Ullerstam, na obra o termo GSM, ou Gender/Sexual Minorities (Minorias Sexuais/de Gênero), surge. A parte do gênero não é abordada. Infelizmente o psicólogo Ullerstam acaba defendendo e, de alguma forma, até incluindo crimes, como pedofilia e necrofilia, por incluir parafilias problemáticas em "Minorias Sexuais".
Sabendo disso ou não, muitas pessoas queriam que o termo se popularizasse, um exemplo disso é o seguinte post, clique aqui para ler, no Collegiate Times, site criado por universitários.
GSRM foi a próxima sigla, sugerida em novembro de 2013 no tumblr, proposta em um reblog de incentivo a utilização de GSM, diretamente ligada a essa última, mas dessa vez incluindo minorias românticas.
Por GSRM ser diretamente ligado a GSM e suas problemáticas, não foi tão aceito.
O mesmo user do tumblr em fevereiro de 2014 acabou criando outras abreviaturas, sendo elas PINHAT/PIGHAT. Não se difere tanto de LGBTQIA+, afinal, cada letra também representa uma identidade.
Durante o final de 2013 e o começo de 2014 a internet criou outros diversos termos a procura pelo melhor, MGS, MGRS, MOGA, IMOGA e NHN são alguns. Curiosamente, depois de sete longos anos, essa discussão ainda não acabou.
Durante esse mesmo período MOGAI foi criado, apesar do Tumblr ainda estar ativo, o post original não pode ser mais encontrado, apenas dois outros posts sobre, o primeiro, falando sobre como ê Cloud criou o termo mas considera um esforço coletivo, e o segundo, um pequeno questionário onde Cloud desmente o boato da origem do termo.
Fontes Extras
Algumas obras que servem de fonte, caso queiram ler e não se contentem com a definição e a origem do termo.
A message for faculty for the present-day moment for black lives
Race, gender, and sexuality representation in contemporary triple-A video game narratives
The transgender umbrella: reigning thoughts on self identity and collective community identification
The silenced voice: exploring trangender issues Within Western Choirs
Anti-speciesist theory and the action: dismantling the (Hu)man
Descontructing and developing gender: the non binary search for identity
Queerly Autistic: The Ultimate Guide For LGBTQIA+ Teens On The Spectrum
SIGNIFICADO
A sigla criada em 2014 significa "Marginalized Orientations, Gender Alignments and Intersex", ou, na tradução, "Orientações e Alinhamentos de gênero Marginalizados e [pessoas] Intersexo". Portanto, em sua definição, MOGAI se refere a qualquer orientação e/ou alinhamento de gênero que sejam socialmente marginalizados na visão ocidental e pessoas intersexo.
MOGAI foi criado para ser um sinônimo mais abrangente e mais facilmente oralizado que a sigla comum (LGBTQIA+).
"Como assim mais abrangente?"
LGBTQIA+ tem várias variações, e, nenhuma delas, incluí todas as identidades, grande parte sendo ignoradas ou deixadas em segundo plano, sendo representadas pelo "+". O acrônimo mais amplo é LGBTTQQIAAP entretanto é o menos usado, o geralmente utilizado é LGBT, justamente o que menos abrange a comunidade.
"Como assim mais facilmente oralizado?"
A abreviatura que usamos é verbalizada letra por letra, como soletrar uma palavra. Acaba se tornando complicado lembrar de todas as letras e, principalmente, oralizar a sigla. Quanto mais inclusiva tentamos a transformar, adicionamos mais letras e a deixamos muito mais complexa.
MOGAI é prático e representa qualquer um não CHAP, também é comumente descrito como o "+" do LGBT+, o que não está errado, apenas incompleto.
ORIGEM
Assim como diversas outras siglas alternativas para LGBTQIA+, MOGAI surgiu com a proposta de ser mais inclusivo, e, diferente dos outros termos, não ser problemático.
A história dos sinônimos começa em 1964, com o livro "As minorias eróticas" de Dr. Lars Ullerstam, na obra o termo GSM, ou Gender/Sexual Minorities (Minorias Sexuais/de Gênero), surge. A parte do gênero não é abordada. Infelizmente o psicólogo Ullerstam acaba defendendo e, de alguma forma, até incluindo crimes, como pedofilia e necrofilia, por incluir parafilias problemáticas em "Minorias Sexuais".
Sabendo disso ou não, muitas pessoas queriam que o termo se popularizasse, um exemplo disso é o seguinte post, clique aqui para ler, no Collegiate Times, site criado por universitários.
GSRM foi a próxima sigla, sugerida em novembro de 2013 no tumblr, proposta em um reblog de incentivo a utilização de GSM, diretamente ligada a essa última, mas dessa vez incluindo minorias românticas.
Por GSRM ser diretamente ligado a GSM e suas problemáticas, não foi tão aceito.
O mesmo user do tumblr em fevereiro de 2014 acabou criando outras abreviaturas, sendo elas PINHAT/PIGHAT. Não se difere tanto de LGBTQIA+, afinal, cada letra também representa uma identidade.
Durante o final de 2013 e o começo de 2014 a internet criou outros diversos termos a procura pelo melhor, MGS, MGRS, MOGA, IMOGA e NHN são alguns. Curiosamente, depois de sete longos anos, essa discussão ainda não acabou.
Durante esse mesmo período MOGAI foi criado, apesar do Tumblr ainda estar ativo, o post original não pode ser mais encontrado, apenas dois outros posts sobre, o primeiro, falando sobre como ê Cloud criou o termo mas considera um esforço coletivo, e o segundo, um pequeno questionário onde Cloud desmente o boato da origem do termo.
Fontes Extras
Algumas obras que servem de fonte, caso queiram ler e não se contentem com a definição e a origem do termo.
A message for faculty for the present-day moment for black lives
Race, gender, and sexuality representation in contemporary triple-A video game narratives
The transgender umbrella: reigning thoughts on self identity and collective community identification
The silenced voice: exploring trangender issues Within Western Choirs
Anti-speciesist theory and the action: dismantling the (Hu)man
Descontructing and developing gender: the non binary search for identity
Queerly Autistic: The Ultimate Guide For LGBTQIA+ Teens On The Spectrum
Tendo, agora, ciência do que MOGAI se refere e abrange, espero que tenha notado qual o problema de ser anti-MOGAI, mas, caso não:
MOGAI é sinônimo de LGBTQIA+, ser anti-MOGAI é ser anti-LGBTQIA+, ou seja, ser apenas um LGBTQIA+fobico.
Dizer que MOGAI abrange coisas como pedofilia, ou baits como animesexual, é dizer que a comunidade LGBT+ abrange essas coisas.
Já é estúpido ser anti-MOGAI e fazer parte da comunidade LGBTQIA+, mas estar no "+" do LGBT+ e ser anti-MOGAI é cômico. Você é o que? anti você mesme?
Saibam que anti-MOGAI, além de serem puramente LGBTQIA+fobicos, são capacitistas, pois desacreditam e acham ""nocivo"" a existência de xenogêneros; são transmed, afinal ignoram a existência de identidades exclusivas ou feitas para a inclusão de não-binaries, ou até mesmo a própria existência de identidades não-binarias (o que os torna transfobicos); e são racistas, já que ignoram a existência ou invalidam qualquer coisa que não tenha sido criado por brancos na europa ou nos EUA.
Deixem de ser radpet, virem gente.
Saiba que isso se refere a não radicalmente inclusivos, existem infelizmente pessoas radicalmente inclusivas, são as mesmas que aceitam sem questionar coisas como bi lesbians, mas isso não é ligado ao movimento MOGAI no Brasil e nem na sua origem.
Tendo, agora, ciência do que MOGAI se refere e abrange, espero que tenha notado qual o problema de ser anti-MOGAI, mas, caso não:
MOGAI é sinônimo de LGBTQIA+, ser anti-MOGAI é ser anti-LGBTQIA+, ou seja, ser apenas um LGBTQIA+fobico.
Dizer que MOGAI abrange coisas como pedofilia, ou baits como animesexual, é dizer que a comunidade LGBT+ abrange essas coisas.
Já é estúpido ser anti-MOGAI e fazer parte da comunidade LGBTQIA+, mas estar no "+" do LGBT+ e ser anti-MOGAI é cômico. Você é o que? anti você mesme?
Saibam que anti-MOGAI, além de serem puramente LGBTQIA+fobicos, são capacitistas, pois desacreditam e acham ""nocivo"" a existência de xenogêneros; são transmed, afinal ignoram a existência de identidades exclusivas ou feitas para a inclusão de não-binaries, ou até mesmo a própria existência de identidades não-binarias (o que os torna transfobicos); e são racistas, já que ignoram a existência ou invalidam qualquer coisa que não tenha sido criado por brancos na europa ou nos EUA.
Deixem de ser radpet, virem gente.
Saiba que isso se refere a não radicalmente inclusivos, existem infelizmente pessoas radicalmente inclusivas, são as mesmas que aceitam sem questionar coisas como bi lesbians, mas isso não é ligado ao movimento MOGAI no Brasil e nem na sua origem.